Existe o teu rosto desenhado
Na minha memória, existe
O cheio quente da tua pele na minha,
Existe
O calor ardente do teu corpo,
A vertigem inebriante de ti.
Existes.
E quando não és, o vazio
Cresce até doer por dentro.
Até não haver nada mais.
Procuro-te nos recantos esquecidos dos dias felizes.